Hipnose e Paranormalidade

Você é daquelas pessoas que vêem vultos e logo desaparecem sem deixar vestígios? Ouviu ou ouve arrastar móveis, pancadas dentro de casa sem causa aparente? Teve a sensação de alguém chamar seu nome, falar aos seus ouvidos ou tocar em você? Sonha freqüentemente com acidente ou com alguma coisa que depois acontece na realidade? Tem clarividência, intuição aguçada ou qualquer fenômeno estranho?

Muitos indivíduos me procuram, assustados e apreensivos com algo inexplicável, como ver-se fora do corpo e observando-se e planando no ambiente. Depressão, tristeza, desânimo, prostração visitam inúmeras pessoas diariamente, deixando-as desequilibradas e aflitas. Há aquelas que de tanto serem obsedadas e perturbadas perdem o gosto pela vida e até falam em suicídio. Tudo isso provoca tensão, ansiedade e muitos transtornos da personalidade, comprometendo as atividades sociais, ocupacionais e familiares. Algumas destas sensações podem surgir após diagnóstico de doença grave, choques emocionais com acidente, morte de alguém, separação, nascimento de um filho, traição, enfim muitos podem ser os motivos desencadeantes. Como se explicam esses fenômenos e o que fazer com eles?

Certamente já ouviu falar em paranormalidade. Caso tenha tido uma dessas sensações, certamente já se julgou "anormal", aquela pessoa que foge dos padrões de normalidade. Você não é anormal e sim paranormal, você tem um sentido a mais, o sexto sentido. Enquadra-se entre aqueles que estão além da normalidade. Isto não é um defeito, um mal e sim um talento, uma qualidade a mais que precisa ser direcionada, cuidada e desenvolvida . Não aprendeu a lidar com seus novos talentos.

Todos nós temos percepção extrasensorial, algo que não está ligado à matéria, alguma sensação inexplicável e diferente, que a medicina e psiquiatria convencionais ainda não conseguiram atinar, porque fogem às experiências e pesquisas de laboratório, onde se manipulam dados puramente materiais. São fenômenos anímicos, atinentes à alma ou psiquismo de profundidade. Uns os possuem em grau avançado e não há possibilidade de bloqueá-los, mesmo com antidepressivos ou calmantes, sendo certo que os remédios para o corpo nem sempre são eficientes para a alma. Através da hipnose conseguimos trabalhar com esses fenômenos, usando critérios de sublimação, substituindo energias negativas em positivas. Transtornos da personalidade, dificuldades antes intransponíveis se transformam em ajuste, alegria e paz interna. As referências que se fazem sobre a alma, não são de cunho religioso. Têm um enfoque puramente científico, relacionado com as qualidades paranormais ou "pes" percepção extra sensorial, relativas ao sexto sentido. Na hipnose procuramos desenvolver o terceiro olho ou a terceira visão, como sendo a prática de olhar para dentro de nós mesmos (introspecção), na conquista do autoconhecimento e conscientização de novos talentos.

Certa feita, procurou-me uma senhora que não dormia há 4 anos, depois que o marido morreu. Passava a noite andando de um lado para outro e no dia seguinte os olhos vermelhos a irritavam sobremaneira. Além de ficar remoendo as lembranças da agonia demorada e dos sofrimentos finais, não conseguia livrar-se desses pensamentos. Isto a perturbava sobremaneira. Sentia a presença do falecido como sendo tocada fisicamente por ele. Percorreu inúmeros consultórios e tomou antidepressivos e calmantes fortes, sem qualquer resultado. Não conseguia conciliar o sono muito menos ter paz. Bastou uma só sessão de hipnose para libertá-la, passando a ter um sono tranqüilo e reparador.
Há casos mais graves de ordem obsessiva ou possessiva, que não se resolvem a nível de hipnose, recomendando-se tratamento espiritual especializado.

Sebastião Reghin
Hipnoterapeuta